Por: Dra. Giuliana De Luca
Psicóloga Clínica
Mulheres de todo o mundo têm buscado se adequar, se moldar ou até criar conceitos sobre seu papel no
mundo e consigo próprias, na sua alma, na sua essência e no seu ego. Fala-se muito de feminismo, de femismo, de sagrado feminino. Mas o que isso faz de mim? O que isso traz pra mim enquanto mãe, filha, profissional, esposa, namorada, amiga, etc.?
A verdade é que não nos sentimos completamente representadas por ninguém, nem pela mulher que
defende o corpo perfeito como forma de saúde, nem pela mulher que exalta suas curvas e gordurinhas como forma de liberdade, muito menos pela “mulher cabide” que de tão magrinha veste qualquer roupa e que nada lhe cai mal (ou bem). Não nos sentimos representadas pela mulher que decidiu parar de trabalhar para cuidar dos filhos, nem por aquela que não decidiu ter filhos, muito menos por aquela que “terceirizou” os cuidados com seus filhos porque está empenhada em crescer em sua carreira. Tais como esses, tantos outros exemplos…
A verdade é que estamos sempre nos cobrando e devendo. Quando damos de cara com o arquétipo da
mulher salvadora, certinha, que dá conta de tudo, que tudo vê e tudo sabe, que é mãe do mundo todo (não só de seus próprios filhos), que tem um corpo aceito pela sociedade como saudável e gostoso e, que está em ascensão profissional, nós mesmas validamos essa mulher. Queremos que todos os modelos sejam aceitos, lutamos pela liberdade de expressão, mas apresentamos uma auto reprovação quando saímos da curva, do socialmente aceito, quando passamos a ser notadas como diferentes, como inapropriadas. Em que momento percebemos que, quando cuidamos do outro, fazemos sim de coração, com intenção, mas que gostaríamos também de ser cuidadas? Em que momento consideramos que acolhimento, aceitação, validação externa são importantes para a gente e que fazem diferença em nossa autoaceitação? Me digam: por que não aceitar isso? Por que isso é pecado? Ninguém nasceu sozinho! Todos precisamos de pessoas, de relações, de amor!
Por que não permitimos que nossa força masculina seja diminuída quando dividimos a cama, a sala de
reunião ou a maternidade com o outro? Para que buscamos a excelência, o “faço tudo sozinha”, o “dou conta de tudo”, se na verdade, queremos relações equalizadas e diálogos verdadeiros e conscientes? O que esperamos das relações, sejam elas quais forem? É isso! Posicionamento!! Precisamos saber onde pretendemos chegar, por e para que estamos ali, o que gostaríamos que nos acontecesse, que momento queremos ser poupadas, cuidadas, vistas, consideradas, ouvidas, respeitadas, para que nos posicionemos de acordo e, o outro, homem ou mulher, filho ou filha, marido ou esposa, companheiro ou companheira, líder, amigos, pais, consigam fazer a leitura da melhor forma de nos enaltecerem, de nos acolherem, de nos satisfazerem.
O que precisamos é “colocar as armas no chão” e, ao invés de buscar a luta, escolhermos as lutas. Como?
Através do autoconhecimento, aceitando o fato de não sermos e não estarmos sempre fortes e guerreiras,
mas suscetíveis. HÁ FORÇA NA VULNERABILIDADE. Quando sabemos o que queremos, o que nos torna vulneráveis, o que nos enfraquece, passamos a ser mais conscientes e, consequentemente, muito mais fortes!
Dra. Giuliana De Luca Estima
Psicóloga Clínica / Psicologia Cognitivo-Comportamental (CRP-SP 06/67821)
Instagram: @desmistificando_os_sentimentos
Telefone: 11 99560-1100
Consultório: Rua Dona Luiza Tolle, 95 – Sala 8 – Santana – São Paulo
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